Extrato de Canela e o Mal de Alzheimer
Sábado, dia 30 de julho, estava lendo um post do blog Psicologia para Refletir da Jéssica Calderon, por indicação de um contato do Facebook. Como achei interessante o primeiro post que li, resolvi dar uma olhada nos demais posts do blog. O último post realizado no blog da Jéssica, datado do dia 30 de junho de 2011, falava sobre uma reportagem publicada no Jornal O Globo em 22 de junho, que divulgava um estudo realizado em Israel sobre o potencial da canela para combater o Mal de Alzheimer.
O Mal de Alzheimer, ou demência senil do tipo Alzheimer, é a forma mais comum de demência. É incurável, degenerativa e terminal, e foi descrita inicialmente por Alois Alzheimer em 1906, recebendo seu nome. É um mal geralmente diagnosticado em pessoas com mais de 65 anos de idade, embora estudos atuais indiquem que seu início se dá muito mais cedo. Em 2006, a estimativa era de que mais de 26 milhões de pessoas no mundo inteiro sofriam da doença. Com o aumento da expectativa de vida, especialmente nos países industrializados, o Mal de Alzheimer deve tornar-se cada vez mais comum.
O Mal de Alzheimer, ou demência senil do tipo Alzheimer, é a forma mais comum de demência. É incurável, degenerativa e terminal, e foi descrita inicialmente por Alois Alzheimer em 1906, recebendo seu nome. É um mal geralmente diagnosticado em pessoas com mais de 65 anos de idade, embora estudos atuais indiquem que seu início se dá muito mais cedo. Em 2006, a estimativa era de que mais de 26 milhões de pessoas no mundo inteiro sofriam da doença. Com o aumento da expectativa de vida, especialmente nos países industrializados, o Mal de Alzheimer deve tornar-se cada vez mais comum.

De qualquer jeito, todos os métodos alternativos ou complementares de tratamento para a doença de Alzheimer sobre os quais eu havia lido, incluindo o THC e as terapias de reabilitação, traziam apenas benefícios moderados, se muito. A melhor forma de abordar e enfrentar a doença continua sendo uma combinação de acompanhamento médico adequado, farmacoterapia, cuidados redobrados com a saúde geral, alimentação saudável rica em antioxidantes, exercícios físicos e atividade mental, tudo com um bom suporte psicossocial/familiar. Evidentemente que não são mudanças facilmente realizáveis na rotina de um núcleo familiar, embora sejam necessárias.
Mas então tive contato com o post no blog da Jéssica e resolvi me informar. Em 2008, Cao, Qin e colaboradores do Beltsville Human Nutrition Research Center (BHNRC) falavam dos efeitos antioxidantes, antiinflamatórios e neuroprotetivos promovidos no organismo pelo consumo de chá verde e de extrato de canela. Em 2009, Peterson, George e colaboradores, da Universidade da Califórnia e do BHNRC, publicaram no Journal of Alzheimer's Disease os resultados do uso do extrato aquoso de canela (Cinnamomum verum) para inibir agregação patológica da proteína tau in vitro.

Por fim, em 2011, Frydman-Marom, Levin e colaboradores, da Universidade de Tel Aviv, publicaram o seguinte artigo na revista PLoSOne: Extrato
de Canela Administrado por Via Oral Reduz a Oligomerização de
β-Amiloides e Corrige o Comprometimento Cognitivo em Modelos Animais da
Doença de Alzheimer. Artigo que deu origem à notícia no jornal O Globo e no blog da Jéssica.
O que temos é que o extrato de canela já se mostrou útil in vitro e no modelo animal, sendo que o próximo passo são trials com seres humanos para originar algum tipo de fármaco para o tratamento de doenças como o Alzheimer. Esse tipo de estudo geralmente leva anos, consome muito dinheiro e resulta em medicamentos caros. Uma substância que pode ilustrar esse processo é o azul de metileno, um dos corantes mais ordinários, mas que quando é transformado em Cymbalta (Duloxetina), Reductil (Sibutramina), Efexor (Venlafaxina), Anafranil (Clomipramina) ou Tofranil (Imipramina) se torna um rentável produto para as farmacêuticas.
Até lá, quando lançarem alguma boleta com nome estranho e cheia de efeitos colaterais a base de extrato de canela, pode ser uma boa ideia um chazinho de canela para aquecer o peito antes do dormir; sem descuidar, evidentemente, das recomendações médicas.
O que temos é que o extrato de canela já se mostrou útil in vitro e no modelo animal, sendo que o próximo passo são trials com seres humanos para originar algum tipo de fármaco para o tratamento de doenças como o Alzheimer. Esse tipo de estudo geralmente leva anos, consome muito dinheiro e resulta em medicamentos caros. Uma substância que pode ilustrar esse processo é o azul de metileno, um dos corantes mais ordinários, mas que quando é transformado em Cymbalta (Duloxetina), Reductil (Sibutramina), Efexor (Venlafaxina), Anafranil (Clomipramina) ou Tofranil (Imipramina) se torna um rentável produto para as farmacêuticas.
Até lá, quando lançarem alguma boleta com nome estranho e cheia de efeitos colaterais a base de extrato de canela, pode ser uma boa ideia um chazinho de canela para aquecer o peito antes do dormir; sem descuidar, evidentemente, das recomendações médicas.
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