sexta-feira, 29 de novembro de 2013

COMA UVA PRETA (E PASSE DOS 100 ANOS)
         

Por Sagy Yunna

A magia do Resveratrol. (A maior descoberta da medicina depois da Penicilia)

Pesquisadores da Universidade de Harvard acreditam que descobriram a verdadeira "fonte da juventude ". De fato, um dos cientistas disse a rede de TV “acreditar que este nutriente agora revelado foi a mais importante descoberta médica desde o advento da penicilina” . E pelas minhas experiências com ele eu também acredito


Esses cientistas estão se referindo ao resveratrol, um flavonóide (composto) encontrado na pele e nas sementes de uvas pretas. Somente de uvas pretas
.
Cientistas de todo o mundo têm estado invocados por muitos anos sobre como o povo francês pode fumar tanto e comer tantos alimentos ricos em gordura, mas ainda assim ter uma taxa de câncer e doenças cardío-vasculares das mais baixas do mundo. É o tal “paradoxo francês”.Existe até uma frase bem francesa: “morreu porque não tomava vinho tinto”.( Il est mort parce qu'il ne prenait pas de vin rouge)

Até agora, os cientistas acreditavam que beber vinho tinto trazia benefícios para a saúde mas não podia colocar seu prestigio em jogo, pois não sabiam com exatidão o porquê..

Agora, eles acreditam que o resveratrol do vinho tinto ativa as células do nosso corpo mantendo-as mais jovens, vendo-se isso de vários ângulos e maneiras.

O maior obstáculo para nos beneficiar do resveratrol é encontrar uma maneira de consumir uma grande concentração desse flavonóide suficiente para nos proporcionar um benefício real e não apenas teórico. Nós precisaríamos beber muitas garrafas de vinho tinto por dia para obter o benefício esperado do resveratrol e isso não é possível porque beber grandes quantidades de vinho ou outras bebidas bebidas aumentará nossos níveis de insulina, o que acabará por ter um impacto negativo na nossa saúde, entre as quais uma diabetes Mellitus ou outras anomalias. .

Lembre-se que todos os dias nós enfrentamos exposições a radicais livres perigosos.

Não importa o quão saudável levamos nosso estilo de vida ou de quão saudável é nossa dieta alimentar, Isso é um detalhe..

Os radicais livres, é sabido, atacam as células saudáveis, levando-as ao enfraquecimento imediato além de torná-las mais suscetíveis a problemas de saúde. Isto tem um profundo efeito em nossa saúde, principalmente em que idade estivermos. Quanto mais idade mais perigo corremos. .
Além disso, os danos causados pelos radicais livres se acumulam com o passar dos anos.

Mas, como parte do funcionamento normal, o corpo humano, a Obra Prima de Deus, ainda é capaz de manter r adicais livres sob controle e ainda neutralizá-los, a menos que nós : ...

A - Não comermos bem e adequadamente
B – Não tenhamos um sono tranqüilo e adequado
C – Sejamos incapazes de fazer exercícios fisicos regularmente
D – Não vivermos sob stress permanente
E – Não estejamos expostos a poluentes ambientais, tanto do ar quanto da água e até dos alimentos.
Nesse caso o que devemos fazer?

Tomar a dose exata de Resveratrol diariamente, para ajudá-lo a neutralizar a ação nefasta dos radicais livres . Mas como isso será possível e em que serei beneficiado?

• Melhorar sua memória e capacidade de concentração
• Aumentar a eficácia da vitamina C no organismo
• Aumentar o fluxo de sangue no seu corpo
• Reforçar o seu sistema imunológico.
• Diminuição dos sintomas da menopausa, no caso das mulheres
• Ajuda a manter o colesterol dentro de sua escala normal e ter assim um coração saudável
Retardar o envelhecimento, quando comparado com sua situação anterior

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Pesquisa comprova que espinafre reforça os músculos

Comer um prato da hortaliça todos os dias aumenta a eficiência muscular
EFE
O consumo diário de 300 gramas de espinafre reduz em até 5% a necessidade de oxigênio para o funcionamento dos músculos, durante o exercício físico, segundo um estudo publicado na revista científica Cell Metabolism.
De acordo com o autor do estudo, Eddie Weitzberg, do Instituto Karolinska, na Suécia, o segredo não está no ferro, mas, sim, nos nitratos, muito abundantes nessa hortaliça. Os nitratos chegam com mais eficiência às mitocôndrias, partículas que produzem energia nas células.
- É como se puséssemos combustível nos músculos. O espinafre faz com que funcionem com muito mais suavidade e eficácia.
Para realizar a pesquisa, o cientista deu a um grupo de voluntários, durante três dias, suplementos puros de nitrato em uma quantidade equivalente à encontrada em um prato de espinafre. No começo e no final da experiência, os voluntários pedalaram em uma bicicleta ergométrica enquanto era medido seu consumo de oxigênio, que foi entre 3% e 5% menor do que no final da atividade.
- É um efeito profundo e significativo. Demonstra que Popeye tinha razão.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A fruta brasileiríssima

Apreciada por todos, repleta de boas qualidades, a jabuticaba é uma delícia para todas as idades

08/10/2013 - 08:58

ViaEPTV - ViaEPTV

 

        Todo mundo conhece alguém que acha uma delícia chupar jabuticaba no pé. Pode fazer o teste. Seja avô, avó, tio, tia, irmãos ou primos mais velhos. Alguém sempre vai ter uma lembrança gostosa de quando ficava embaixo de uma jabuticabeira.
Clique aqui e confira a galeria de fotos!

Típica da Mata Atlântica, a jabuticabeira (Myrciaria cauliflora) ocorre, naturalmente, de forma mais concentrada, na região Sudeste. Nos estados desta região, a mais doce fruta da família Myrtaceae faz história antes da chegada dos europeus no Brasil.

Dos indígenas do tronco tupi-guarani vêm o nome, conforme explica Silveira Bueno, em seu vocabulário Tupi-Guarani/Português. Ele escreve jaboticaba com a vogal “o” e a define como “a fruta em forma de botão de flor”. Esclarece também que não há qualquer relação com o jaboti, um réptil muito comum da nossa fauna. O atual  jeito popular de escrever, jabuticaba, veio com o tempo.

Além de podermos chupar a fruta no pé, ou comprá-la em feiras, quitandas e mercados, é possível também fazer com esta fruta, o doce de geléia, o licor, a cachaça e o vinho.
Além de servirem para o nosso consumo, os frutos também são alimentos que entram no cardápio de aves, capivaras, porcos-do-mato, cutias, macacos, micos e quatis.

As jabuticabeiras começam a ser procuradas, primeiro pelos insetos, quando começam a dar flor, de julho a agosto, ou dependendo da região, de novembro a dezembro. As centenas de flores são brancas e nascem diretamente no caule, característica conhecida como caulifloria. As flores são um banquete para insetos dos mais variados tamanhos e enche os olhos pela beleza que formam nos pomares.

Os frutos verdes, aos poucos, se tornam roxos e, depois, escurecem até o negro-brilhante. A polpa, suculenta, mole e esbranquiçada, pode ter até 4 sementes. Normalmente, os meses mais produtivos são setembro e outubro, mas há variações conforme a região, o clima e a variedade da jabuticaba. Em média, a jabuticabeira começa a produzir frutos aos 8 ou 12 anos de idade.

Depois da primeira safra, a produção se repete por anos e anos. Já se tem notícia de pés de jabuticabas que frutificaram por mais de 50 anos!  O seu desenvolvimento depende da variedade, sendo que as maiores chegam a 15 metros.  A madeira é flexível e resistente usada em pequenas construções e na produção de móveis.

Pesquisas mostram que produtos feitos com a jaboticaba possuem benefícios antioxidantes, contendo até 3 vezes mais polifenois.     Os polifenois podem significar melhora da qualidade de vida para pacientes diabéticos e portadores de doenças como o mal de Alzheimer. Quem consome jabuticaba estimula também o apetite. A fruta é “reanimadora”: contém compostos de vitamina C, B2 e B5, e é fonte de minerais como  cálcio, ferro e fósforo.

Desses polifenois, os mais importantes são a quercetina e a rutina que possuem propriedades antitumorais e antiglicêmicas, ajudando a combater o colesterol ruim (LDL) e aumentando o colesterol bom (HDL), além de servir para o sistema nervoso.

Na medicina popular, o chá das cascas de jaboticabas é empregado no tratamento de angina, disenteria e erisipela. Ainda na forma de chá, a entrecasca é usada contra asma.
A casca das jabuticabas contém pigmentos naturais, presentes em flores e frutas, cujas cores puxam para o roxo ou o vermelho, por isso existem estudos para seu uso em substituição a corantes artificiais para alimentos.
Não faltam qualidades e benefícios às jabuticabas. É mais do que justificado, portanto, o carinho histórico e cultural dos brasileiros para com a fruta.

Esse carinho atravessa gerações e está registrada em cartas, livros, músicas e poesias como a de Carlos Drummond de Andrade em trecho de Menino Antigo que nos adoça os sentidos com uma travessura de infância:  “Atrás do grupo escolar, ficam as jabuticabeiras / Estudar a gente estuda / Mas depois, / ei pessoal; / (...) / Jabuticaba chupa-se no pé.”

Assim, se um vendedor de rua acaso passar com a carriola vendendo jabuticaba por litro, compre. Se ela estiver disponível no mercado, aproveite. Mas, se puder seguir o conselho do poeta mineiro, arrume um tempinho, um vizinho ou amigo que tenha num canto do quintal uma jabuticabeira e uma vez ao menos, chupe a fruta no pé. Tenha você também esta deliciosa lembrança para contar a alguém.

SAIBA +
A reportagem completa que deu origem a esta matéria foi publicada em setembro 2006, na  Revista Terra da Gente, Ano 3, número 29.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O poder das frutas vermelhas. - 18/07/2013    


Amoras, framboesas, morango, mirtilo, cereja, uva escura, cranberry, goji são frutas vermelhas e devido ao seu alto teor de antioxidantes alcançaram o status de SUPER ALIMENTOS.


Suas cascas de cores que vão de vermelho a arroxeado são ricas em flavonóides, antioxidantes que neutralizam a ação dos radicais livres, moléculas responsáveis por danos ao nosso organismo. O consumo de alimentos ricos em antioxidantes tem sido relacionado a redução de risco de doenças como câncer e doenças do coração.

Mas, os benefícios dessas frutas bonitas e saborosas não param por ai, os antioxidantes tem ainda papel importante na melhora das funções cerebrais, do sistema imunológico e da visão. Os estudos mostram que as antocianinas das frutas vermelhas assim como diminuem o desenvolvimento de tumores também melhoram o funcionamento do cérebro.

Além de flavonoides, são ricas também em vitaminas C e E o que aumentam seu poder antioxidante, relacionado também ao combate ao envelhecimento precoce.

A novidade fica por conta das "Goji berries", frutas vermelhas, parecidas com uvas, originárias do noroeste da China e do Tibete.

Bem aceita, têm sido utilizadas para fins medicinais e como SUPER ALIMENTO. Além de ser ótima fonte de antioxidantes as goji berries são fontes de minerais e vitaminas como zinco, ferro, cobre, cálcio, selênio e fósforo e das vitaminas B1, B2, B6 e vitamina E.

Tem efeito protetor contra doenças cardiovasculares e inflamatórias. Estimula o sistema imunológico e tem propriedades protetoras contra diversos tipos de câncer.
Ainda devido aos seus efeitos antioxidantes é considerada uma fruta aliada a longevidade.

Para termos os benefícios dessas frutas elas devem ser consumidas in natura, na forma de polpa congelada ou desidratadas. Devem aparecer no cardápio como opção de sucos, em saladas de frutas, misturadas em iogurtes ou secas como opção de lanches entre as refeições.

Fonte: Flavia Morais – nutricionista da rede Mundo Verde - Foto: Olga Miltsova / Depositphotos

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Alcachofra

 
Alcachofra, de nome científico Cynara scolymus, é uma planta medicinal que serve para emagrecer e para complementar diversos tratamentos, tais como: baixar o colesterol; combater a anemia; regular os níveis de açúcar no sangue e combater os gases, por exemplo. Ela é originária de países do mar mediterrâneo, como a Grécia, e, para muitos, a alcachofra é considerada afrodisíaca.

Propriedades da Alcachofra

A alcachofra é antiesclerótica; depurativa do sangue; digestiva; diurética; laxante, anti-reumática; anti-tóxica; hipotensora e é boa para baixar a febre.

Composição Nutricional da Alcachofra

O coração da alcachofra possui por 100g:
  • 16.7 calorias
  • 3.22 g de carboidratos
  • 0.9 g  de proteína
  • 20 mcg de retinol (vit. A)
  • 250 mcg de vit B1
  • 129 mcg de vit. B2
  • 7,5 mg de Vit. C

Para que serve a Alcachofra

Anemia; aterosclerose; diabetes; doenças do coração; febre; fígado; fraqueza; gota; hemorroidas; hemofilia; pneumonia; reumatismo; sífilis; tosse; ureia; urticária; problemas urinários.

Modo de uso da Alcachofra

A alcachofra pode ser consumida in natura, em forma de salada crua ou cozida; chá ou em cápsulas industrializadas.
As cápsulas da alcachofra devem ser consumidas antes ou depois das principais refeições do dia, juntamente com um pouquinho de água.
  • Chá de alcachofra: Colocar numa xícara de água fervente, de 2 a 4 g das folhas de alcachofra e deixar repousar por 5 minutos. Coar e beber a seguir. 

Receita do chá de Alcachofra

Ingredientes

  • Alcachofra
  • Água

Modo de preparo

Ferva 2 colheres da folha de alcachofra picada com 1 litro de água, deixe esfriar e coe. Tome 1 xícara (de chá) 3 vezes ao dia, após as principais refeições. Cada xícara de chá deve ser preparada e consumida imediatamente, para conservar o máximo de suas propriedades medicinais.

Receita de alcachofra gratinada

Consumir a alcachofra gratinada é uma deliciosa forma de aproveitar os benefícios desta planta medicinal.

Ingredientes

  • 2 flores de alcachofra
  • 1 pacote de creme de leite
  • 2 colheres de sopa de queijo ralado

Modo de preparo

Para preparar a alcachofra gratinada, basta colocar todos os ingredientes fatiados numa assadeira e temperar com sal e pimenta. Acrescente o creme de leite por último e cubra com o queijo ralado, levando para assar no forno a 220ºC. Sirva quando estiver bem douradinho.

Efeitos colaterais da Alcachofra

Não há.

Contraindicações da Alcachofra

Indivíduos com obstrução do ducto biliar, durante a gravidez e amamentação.

sábado, 9 de novembro de 2013

 Pitanga: uma fruta especial

(24/04/2008)

 Márcia Vizzottto


A pitanga, fruto da pitangueira (Eugenia uniflora L.), pertence à família botânica das Myrtaceae. É uma planta frutífera nativa do Brasil, da Argentina e do Uruguai. O seu nome vem da palavra tupi "pyrang", que significa "vermelha". Já era apreciada pelos colonizadores que a cultivavam em suas residências, e de seus frutos que produziam doces e sucos, além de utilizarem suas folhas na medicina popular. Apesar de sua origem tropical, seu cultivo já se encontra difundido por diversos países, podendo ser encontrada no sul dos Estados Unidos, nas ilhas do Caribe e em alguns países asiáticos. No Brasil, a região nordeste é a única a explorar comercialmente esta fruta de alto potencial econômico. A pitangueira frutifica de outubro a janeiro, e existe uma grande variação na coloração da fruta, indo do laranja, passando pelo vermelho, e chegando ao roxo, ou quase preto.
As folhas da pitangueira têm conhecidas atividades terapêuticas, tendo sido usadas no tratamento de diversas enfermidades, como febre, doenças estomacais, hipertensão, obesidade, reumatismo, bronquite e doenças cardiovasculares. Tem ação calmante, antiinflamatória, diurética, combate a obesidade e também possui atividade antioxidante. Os extratos da folha da pitangueira, assim como de outras espécies nativas, também apresentam atividade contra Trypanosoma congolense (doença do sono), e moderada atividade bactericida, sobre Staphylococcus aureous e Escherichia coli.
Há uma variedade de compostos secundários, ou fitoquímicos, já identificados nas folhas da pitangueira, como flavonóides, terpenos, taninos, antraquinonas e óleos essenciais. No entanto, sobre a fruta da pitangueira existem  poucos estudos, identificando somente algumas antocianinas e carotenóides. Pesquisas mostram que o conteúdo de fitoquímicos é maior em pitangas maduras do que semi-maduras e estes compostos de uma maneira geral estão concentrados na película da fruta, ou seja, na casca, sendo encontrados em menores concentrações na polpa. Para a pitanga, isto não chega a ser um problema já que, geralmente, é consumida sem a retirada da fina casca que protege a polpa.
Muitos estudos demonstram que o consumo de frutas e hortaliças, principalmente as coloridas, trazem benefícios à saúde. No entanto, nenhum mostra a relação do consumo de pitangas e prevenção ou combate de doenças. Neste sentido, a Embrapa Clima Temperado está iniciando um projeto em que a pitanga será estudada quanto ao seu potencial na prevenção de câncer, uma doença crônica não-transmissível. Em trabalhos preliminares, extratos de pitanga de coloração alaranjada foram testados em algumas linhagens de células cancerígenas (câncer cólon-retal, câncer de pulmão, câncer renal, câncer de mama, câncer de ovário), demonstrando redução na proliferação e viabilidade celular. Neste projeto será focado o câncer de cólon e serão feitos estudos desde a obtenção e estabilização do extrato, até a identificação dos compostos fitoquímicos e estudos em células cancerígenas de cólon e em animais modificados geneticamente para desenvolver o câncer de cólon. Este projeto conta ainda com a parceria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos.

    Pesquisadora da Embrapa Clima Temperado


   
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Pitanga: uma fruta especial

(24/04/2008)
Ações do documento
  • Márcia Vizzottto

A pitanga, fruto da pitangueira (Eugenia uniflora L.), pertence à família botânica das Myrtaceae. É uma planta frutífera nativa do Brasil, da Argentina e do Uruguai. O seu nome vem da palavra tupi "pyrang", que significa "vermelha". Já era apreciada pelos colonizadores que a cultivavam em suas residências, e de seus frutos que produziam doces e sucos, além de utilizarem suas folhas na medicina popular. Apesar de sua origem tropical, seu cultivo já se encontra difundido por diversos países, podendo ser encontrada no sul dos Estados Unidos, nas ilhas do Caribe e em alguns países asiáticos. No Brasil, a região nordeste é a única a explorar comercialmente esta fruta de alto potencial econômico. A pitangueira frutifica de outubro a janeiro, e existe uma grande variação na coloração da fruta, indo do laranja, passando pelo vermelho, e chegando ao roxo, ou quase preto.
As folhas da pitangueira têm conhecidas atividades terapêuticas, tendo sido usadas no tratamento de diversas enfermidades, como febre, doenças estomacais, hipertensão, obesidade, reumatismo, bronquite e doenças cardiovasculares. Tem ação calmante, antiinflamatória, diurética, combate a obesidade e também possui atividade antioxidante. Os extratos da folha da pitangueira, assim como de outras espécies nativas, também apresentam atividade contra Trypanosoma congolense (doença do sono), e moderada atividade bactericida, sobre Staphylococcus aureous e Escherichia coli.
Há uma variedade de compostos secundários, ou fitoquímicos, já identificados nas folhas da pitangueira, como flavonóides, terpenos, taninos, antraquinonas e óleos essenciais. No entanto, sobre a fruta da pitangueira existem  poucos estudos, identificando somente algumas antocianinas e carotenóides. Pesquisas mostram que o conteúdo de fitoquímicos é maior em pitangas maduras do que semi-maduras e estes compostos de uma maneira geral estão concentrados na película da fruta, ou seja, na casca, sendo encontrados em menores concentrações na polpa. Para a pitanga, isto não chega a ser um problema já que, geralmente, é consumida sem a retirada da fina casca que protege a polpa.
Muitos estudos demonstram que o consumo de frutas e hortaliças, principalmente as coloridas, trazem benefícios à saúde. No entanto, nenhum mostra a relação do consumo de pitangas e prevenção ou combate de doenças. Neste sentido, a Embrapa Clima Temperado está iniciando um projeto em que a pitanga será estudada quanto ao seu potencial na prevenção de câncer, uma doença crônica não-transmissível. Em trabalhos preliminares, extratos de pitanga de coloração alaranjada foram testados em algumas linhagens de células cancerígenas (câncer cólon-retal, câncer de pulmão, câncer renal, câncer de mama, câncer de ovário), demonstrando redução na proliferação e viabilidade celular. Neste projeto será focado o câncer de cólon e serão feitos estudos desde a obtenção e estabilização do extrato, até a identificação dos compostos fitoquímicos e estudos em células cancerígenas de cólon e em animais modificados geneticamente para desenvolver o câncer de cólon. Este projeto conta ainda com a parceria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos.


  • Pesquisadora da Embrapa Clima Temperado

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sábado, 2 de novembro de 2013

Alho: melhore sua imunidade



Thinkstock
Inverno.  Dias mais frios. É bom aumentar o consumo de alho, já que esse alimento tem a capacidade de aumentar as defesas do nosso organismo, contribuindo com a melhora da imunidade. O alho também tem em sua composição algumas vitaminas: A, B1, B2, C e minerais como cálcio, enxofre, iodo, magnésio, selênio, sódio e zinco. Em 1858 o microbiologista francês Louis Pasteur descobriu as propriedades bactericidas do alho. Durante a Primeira Guerra Mundial, o alho foi amplamente utilizado em curativos para prevenir infecções. Dentre as suas funções, destacam-se a capacidade de reduzir a pressão arterial, baixar o colesterol, contribuir com a glicemia sanguínea, atividade antiviral, antibactericida e antifúngica, o que torna o alimento um excelente recurso para  fortalecer o sistema imunológico.
Quantos dentes de alho devemos consumir?
A maior parte dos estudos  mostrando benefícios (principalmente para a saúde cardiovascular) utilizou doses de 600-900mg/dia, fornecendo aproximadamente 3.6-5.4mg de alicina (princípio ativo do alho). Isso corresponde a 1 dente de alho grande  cru ou 2 dentes pequenos por dia.
Como devemos consumir o alho?
- O princípio ativo presente no alho que é responsável pela ação biológica na defesa do organismo chama-se alicina. O alho fresco fornece a aliina, um aminoácido sulfurado que se transforma em alicina, após a ação da aliinase (enzima). A melhor forma de consumir o alho para aproveitar suas propriedades é triturar, amassar ou picar o alho e deixar 10 minutos em repouso antes do preparo. Esse é o tempo para permitir a ação da aliinase,  processo que converte a aliina em alicina.

- O alho cozido não possui os mesmos efeitos do alho in natura. O aquecimento (processamento térmico) resulta na redução da ação da aliinase.  Assim, como os princípios ativos do alho são muito sensíveis ao calor, recomenda-se o consumo do alho na sua forma crua.
Sugestão: picado na salada, no molho da salada, ou em sanduíches. Uma forma de facilitar a assimilação dos princípios ativos do alho é dissolvê-lo em um pouco de óleo (ex: azeite de oliva)
Qual é a melhor forma de armazenamento?
A pasta de alho pode ser deixada pronta na geladeira, não perdendo as suas propriedades.
Observação: O alho pode reduzir a pressão arterial. Assim, pessoas que tomam medicamento para reduzir a pressão, devem tomar cuidado para não ingeri-lo em grande quantidade, o que poderá favorecer ainda mais a redução da pressão. Consulte sempre o seu médico.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Ginkgo biloba tem poder! Descubra os benefícios da planta

Pesquisas alimentam a esperança de que a planta do Oriente previna (e ataque) tumores no ovário, na mama, no cérebro e no fígado. Com o seu extrato por perto, as células malignas se autodestroem

Publicado em 04/09/2013
Duda Teixeira | Foto: Dercílio
Ginkgo biloba

A ginkgo biloba foi a primeira planta a brotar após a destruição provocada pela bomba atômica na cidade de Hiroshima, no Japão e é famosa por suas façanhas. O extrato obtido de suas folhas comprovadamente reduz as tonturas, refresca a memória, alivia as dores nas pernas e nos braços e acaba com o zumbido no ouvido. Por tudo isso ela arrebanhou uma vasta clientela, composta na maior parte por idosos. Mas suspeita-se que o poder dessa planta de folhas de formato de leque vá além. Estudos realizados em laboratório e com seres humanos sugerem sua capacidade de prevenir e atacar tumores - mais um importante item que se acrescenta ao seu currículo.
 
A maneira como a ginkgo e seus componentes agem em escala celular ainda não foi totalmente decifrada, mas há algumas hipóteses. "Talvez a planta esteja envolvida com a habilidade do organismo de causar apoptose, a morte programada de células defeituosas", diz Daniel Cramer, diretor de Obstetrícia e Ginecologia Epidemiológica do Brigham and Women`s Hospital, ligado à Escola Médica Harvard, nos Estados Unidos. 
 
Outras estratégias descritas em diferentes trabalhos são sua habilidade para inibir os vasos que alimentam o câncer e sua capacidade de evitar danos ao DNA. Esses efeitos são obtidos por meio da ação de duas substâncias, os terpenóides e os bioflavonóides. Os primeiros viraram objeto de estudo mais recentemente. Os bioflavonóides, contudo, são conhecidos de longa data. Agem como antioxidantes, combatendo os radicais livres e impedindo o envelhecimento. Ambos fazem parte do mesmo extrato, o EGb 761 — matéria-prima dos comprimidos vendidos em farmácias.
 
O comprimido de ginkgo biloba desencadeia diversas reações que vão desde os pés até os ouvidos. Os vasos sangüíneos se dilatam e o sangue fica menos viscoso (mais "fino", como se diz). Assim, corre mais rápido, com mais facilidade, e alcança melhor os lugares mais distantes do coração. O labirinto, estrutura que pertence ao ouvido, passa a ser mais bem irrigado e oxigenado, o que ajuda a acabar com tonturas e zumbidos. As áreas do cérebro responsáveis pela memória e pelo raciocínio ficam mais despertas. O fluxo mais intenso também acaba com as dores nos braços e nas pernas, comuns na terceira idade. 
 
Efeitos colaterais
 
São raros os casos de efeitos colaterais advindos da ingestão de ginkgo, mas não se pode ignorá-los. O remédio possui tarja vermelha e só pode ser vendido com receita médica (a dose máxima recomendada é de 240 mg/dia). Esse cuidado existe porque, ao dilatar os vasos sanguíneos, a ginkgo pode provocar enxaqueca e aumentar a sensibilidade da pele, causando alergias. Esse problema é maior nas cápsulas de pó macerado e nas folhas para chá, vendidas em lojas de produtos naturais. Além de ter a eficiência questionada, elas possuem grandes quantidades de um ácido capaz de irritar a pele. Ao afinar o sangue, a planta também pode causar sangramentos (antes de submeter um paciente a cirurgia, os médicos costumam pedir que cesse a ingestão do comprimido). Na bula do medicamento há ainda advertências com relação a distúrbios gastrointestinas e queda de pressão arterial. "A ginkgo é uma planta segura, mas deve ser usada com cautela", resume o americano Daniel Cramer