Afinal, um dos principais problemas associados ao mal de Alzheimer é a perda da memória. Claro, nada é mais natural do que relacionar a dificuldade de expressão, a perda da verbalização progressiva à perda da memória. Por isso a ginko biloba tem sido utilizada na clínica geriátrica no tratamento de Mal de Alzheimer. Mas essa milenar árvore chinesa tem tido um resultado muito expressivo na prevenção da falta de memória em geral.
Muita gente atualmente não pensa duas vezes quando começa a esquecer palavras ou a demorar em se articular verbalmente. O que é muitas vezes motivo de brincadeira - "ah acho que estou ficando esclerosada"-pode se transformar, ao persistir o sintoma, em pânico total. Quem não tem medo do mal de Alzheimer e da aterosclerose?
Vendida nas farmácias de manipulação, de homeopatia ou em lojas de produtos naturais sob a forma de folhas trituradas ou de extrato, a Ginko Biloba contem um um bioflavonóide - isto é, um derivado com substâncias que inibem a agregação plaquetária e regula o tônus das micro artérias, garantindo um aumento na vascularização: "Por isso está relacionada com doenças ligadas à memória. Pois aumenta a vascularização cerebral".
Mas e no caso do mal de Alzheimer?
No caso dos pacientes com Alzheimer, a ginko biloba ajuda no tratamento. "É mais um paliativo, já que melhora a nutrição e o metabolismo das células cerebrais", informa o Dr. Alex Botsatis. Ele diz que a planta pode melhorar um pouquinho o quadro dos pacientes com Alzheimer, mas nao impede a evolução da doença. Já no caso da Aterosclerose, ela pode até interromper a evolução da doença ou retardar a sua progressão.
Ainda um antioxidante poderoso ele previne todos os danos causados pelos radicais livres, como câncer, e tem um efeito vaso dilatador estupendo. É bastante eficiente no tratamento de pessoas com problemas de irrigação sanguínea, ou com uma doença chamada claudicação intermitente (entupimento de uma artéria que nutre os membros inferiores, isto é, as pernas), tem também uma função anti- alérgica, podendo atenuar a asma e outros problemas respiratórios. E, ainda, pode ser usada nas fragilidades vasculares - casos em que vasos se rompem com facilidade - e para varizes. Em geral, associada à castanha da índia neste caso. E promove a renovação celular.
Do tempo dos dinossauros
A ginko é uma planta chinesa que vem, segundo a literatura esotérica, da árvore mais velha do mundo, que tem cerca de 250 milhões de anos de existência. É, portanto, anterior à existência dos dinossauros. Diz-se que é um fóssil vivo. É considerada pelos templos budistas uma árvore sagrada tanto na China como no Japão. Redescoberta nos tempos modernos, a Ginko biloba sempre foi uma das mais importantes plantas curativas na área da medicina ecológica. Medicina esta tão velha quanto o gênero humano, desenvolvida ao longo dos tempos através de conhecimentos adquiridos no dia a dia, transmitidos de geração a geração e que volta à cena neste novo milênio.
Fonte: Artigos, Salutia
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