segunda-feira, 9 de novembro de 2020

terça-feira, 23 de junho de 2020

A chegada do inverno faz com que muitas pessoas se afastem do consumo de frutas. 



Nosso corpo, nessa estação do ano, naturalmente pede por alimentos mais “calóricos” e por isso sentimos mais vontade de comer carboidratos e comidas “quentinhas”. 



Mas, apesar da temperatura mais fria, o inverno é uma estação do ano que oferece muitas frutas diferentes e que fazem muito bem para nossa saúde. 



Que tal conhecer quais são as frutas do inverno e aprender a adicioná-las na sua alimentação? 



Abacate frutas do inverno - abacate 



O abacate é uma fruta que tem ganhado a atenção de especialistas em alimentação e nutrição. 



Por muito tempo ele foi julgado por seu alto valor calórico, mas que é justificado pela presença de gorduras que fazem muito bem para a saúde em sua composição. 



Essas gorduras ajudam a controlar o colesterol, o açúcar no sangue e também oferecer outros nutrientes importantes para o corpo humano. 



A versatilidade do abacate é também um de seus pontos fortes. 



Ele pode ser consumido de diversas maneiras, em pratos doces, saladas e salgados, puro ou batido com leite e outras frutas. 



Morango frutas do inverno - morango 



Para muitas pessoas, o morango é uma das frutas do inverno que não pode faltar em casa. 



Como é uma fruta típica de climas frios, é natural que ela comece a aparecer nas feiras e supermercados nessa época do ano. 



O morango, além de muito saboroso, é uma fruta riquíssima em nutrientes indispensáveis para a nossa saúde. 



Vitamina C, Vitamina A e flavonoides são apenas alguns dos micronutrientes encontrados nesse alimento. 



Você pode consumir o morango também de diversas maneiras: em vitaminas, puro, em saladas, sucos, doces e como calda ou recheio de vários pratos. 



Kiwi 


O Kiwi não é uma fruta naturalmente brasileira.



 Sua origem é Chinesa, mas hoje a Itália, Nova Zelândia e Japão estão entre seus maiores produtores.



 Aqui no Brasil, ele também é cultivado, porém em quantidades menores – e no inverno a sua produção aumenta significativamente. 



Além de ter um gosto e visual único e peculiar, o Kiwi é uma fruta cítrica e, portanto, rica em vitamina C. 



Ele é também uma boa fonte de vitamina A e cálcio.


 O consumo puro e in natura do kiwi é o mais comum. 



Entretanto, essa fruta também é muito utilizada em saladas, sucos, vitaminas, caldas e outras receitas agridoces. 



Caju 


O caju é uma fruta tipicamente brasileira, característica da região nordeste do país. 



Sua produção aumenta nos meses de inverno, tornando essa uma opção interessante para adicionar na rotina alimentar.



Essa é uma fruta rica em cálcio, magnésio e ferro, minerais importantes para a nossa saúde.



Você pode consumir o caju puro, mas ele é comumente encontrado na forma de sucos ou como ingrediente de vitaminas, tortas e caldas. 



Banana 


A banana é uma fruta que se encontra disponível para consumo em praticamente todas as estações do ano.



Por isso, ela é uma alternativa interessante para se consumir no inverno, quando as ofertas de frutas tradicionais da mesa do brasileiro estão reduzidas. 



Essa é uma fruta famosa por oferecer uma boa concentração de potássio, sódio, fósforo e magnésio para a alimentação. 



Esses minerais são essenciais para o bom funcionamento muscular e ósseo.



 Além disso, ela é boa fonte de vitamina A, vitamina C e vitaminas do complexo B. Versatilidade também é palavra de ordem para a banana. Fácil de consumir na sua forma natural, ela também é um excelente ingrediente de receitas doces e salgadas, que variam de simples vitaminas a elaborados pratos principais.




Caqui 


O caqui é uma fruta que, apesar de não ser considerada tão popular, é muito interessante para adicionar no cardápio no inverno. 


Rica em vitamina C, A, cálcio e ferro, ela tem grande poder antioxidante e fortalece o sistema imunológico.



 Além do consumo in natura, que é muito apreciado por fãs dessa fruta vermelha, o caqui também é um ótimo ingrediente para cremes, geleias, sorvetes e mousses. 



Figo 


O figo é uma fruta que muita gente só conhece na forma de compota ou doce, mas que é muito versátil e que pode ser consumida de diversas maneiras no cardápio. 



Rica em fibras, zinco e vitaminas do complexo B, ela é uma fruta que ajuda a controlar os níveis de glicose e colesterol no sangue, além de fazer bem para a saúde da pele. 



Você pode usar o figo para produzir saladas, geleias, compotas, doces, tortas, sucos e muitos outros pratos, doces ou salgados. 



Goiaba


Muitas pessoas não sabem, mas a goiaba é uma fonte importantíssima de vitamina C para a nossa alimentação. 



Tão importante – ou até mais – quanto alimentos como a laranja e o limão. 



Essa é uma das frutas do inverno, que podem ser acrescentadas ao seu cardápio nessa época do ano. 



Além de saborosa e muito nutritiva, a goiaba é também versátil e perfeita para preparar sucos, vitaminas, doces, sorvetes, molhos e geleias. 



Maçã


 Mais uma fruta popular e disponível durante todo o ano, a maçã é uma opção nutritiva e prática para o cardápio de qualquer pessoa. 



Rica em água, vitamina A e fibras, esse é um alimento importante para ajudar no controle do colesterol e glicose no sangue, além de atuar na saciedade e funcionamento do sistema gastrointestinal. 



A maçã também é bastante versátil, podendo ser consumida na sua forma in natura, como também em sucos, vitaminas, saladas, geleias, purês, chás e muitas outras receitas doces e salgadas. 


Maracujá frutas do inverno - maracujá 


O maracujá é mais uma fruta muito tradicional na rotina do brasileiro, mas que ganha ainda mais destaque no inverno, que é o auge da sua produção. 


Rico em vitaminas A, C e complexo B, o maracujá também é boa fonte de minerais como o ferro e o cálcio.


Tradicionalmente, o brasileiro consome o maracujá na forma de suco. 



Porém, suas saborosas sementes são excelentes para produzir caldas, geleias e vitaminas.



Uva


Outro alimento que sempre entra na lista das frutas do inverno é a uva.



Vários tipos de uva voltam a aparecer nas feiras e gôndolas de mercado quando as temperaturas caem.


 A uva é uma fruta rica em antioxidantes naturais, os flavonoides, que tem várias funções importantes para a nossa saúde. 



Além disso, é um alimento prático e saboroso de consumir.



Você pode adicionar a uva no seu cardápio no formato de suco, em saladas, caldas, vitaminas, geleias, doces e também na sua forma in natura. 



Mexerica 


A mexerica é uma deliciosa fruta de inverno que pode ser adicionada no seu cardápio nessa época do ano. 



Rica em vitamina C e vitaminas do complexo B, sua principal característica é a facilidade de transporte e consumo, por conta de sua resistente casca. 


Além de sua forma in natura, a mexerica também é consumida na forma de sucos e em saladas de fruta. 


Quando desidratada, também pode ser um bom ingrediente para chás nutritivos. 


– Você não imaginava que as frutas do inverno seriam tantas, não é mesmo? 



Qual é a sua favorita? 



Conte para a gente!

terça-feira, 16 de junho de 2020

Mas digamos que a jabuticaba tem mesmo vocação frente ao acúmulo de gordura — em todos os aspectos. Uma notícia que ganha relevância com o avanço da obesidade. Estima-se que 54% dos brasileiros já estejam com uns quilos a mais. E vai longe o tempo em que a barriga de chope era vista como inofensiva. Conforme a cintura fica larga, aumenta a propensão à chamada síndrome metabólica, uma coleção de perigos como pressão alta e diabetes. Isso porque a gordura estocada no abdômen se comporta como um tecido bem vivo, produzindo substâncias inflamatórias que colocam o coração e outros cantos sob ameaça. E quem diria que uma frutinha tão pequena se revelaria um gigante contra isso aí… Nesse sentido, vale conferir alguns dos achados vindos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP). Lá, o químico Márcio Hércules Moura avalia o potencial da jabuticaba justamente na prevenção da obesidade. O pesquisador anda estudando compostos abundantes na espécie. Moura conta que animais que consumiram diariamente uma dieta cheia de gordura e açúcar, mas receberam juntamente um extrato da fruta, ganharam menos peso e gordura do que o grupo que ingeriu a mesma ração e água. O trabalho foi destaque no Prêmio SAÚDE de Nutrição de 2017. “Além das antocianinas da casca, destacamos as proantocianidinas e os elagitaninos da polpa e das sementes”, descreve o cientista, que reforça a sugestão de degustar a fruta de forma integral. “Geralmente, as pessoas desprezam determinadas partes”, lamenta. RELACIONADASMAIS LIDAS Bem-Estar Jabuticaba: nossa pequena é notável Bem-Estar Lichia e jabuticaba Nutritiva da semente até a casca No Sítio do Picapau Amarelo, quem costumava se dar melhor, sem saber, era o Rabicó. Isso porque o leitão devorava as sobras cuspidas por Narizinho do alto da jabuticabeira. Dessa maneira, o personagem garantia grande parte das vantagens para si. Embora a polpa ganhe em doçura, ela perde para o restante da fruta. As sementes oferecem substâncias bacanas, mas a estrela da maioria das pesquisas é mesmo a capa preta. O invólucro foi parar na bancada do farmacêutico Matheus Lavorenti Rocha, no Laboratório de Farmacologia Cardiovascular da Universidade Federal de Goiás (UFG). “Verificamos que compostos encontrados na casca provocam um considerável relaxamento das artérias”, revela o estudioso. Esse efeito contribui para baixar a pressão. Rocha conta que a ação se deu tanto em animais saudáveis quanto em hipertensos. “A jabuticaba foi capaz de aumentar a produção de óxido nítrico, a principal substância vasodilatadora produzida pelo organismo”, explica. Mais uma vez, o ácido elágico e as antocianinas aparecem como os grandes promotores do benefício. Outro grupo que tem deparado com excelentes resultados é o do engenheiro de alimentos Mário Maróstica, da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, no interior de São Paulo. Por meio de experiências com roedores, ficou comprovado, por exemplo, que os compostos da jabuticaba têm atributos anti-inflamatórios. “As substâncias interferem na cascata de inflamações que é marcante na obesidade”, conta Maróstica. CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE Esse mecanismo protege estruturas do cérebro, caso do hipocampo, que está ligado à regulação e à preservação da memória. Assim, o Alzheimer engrossa a lista de males potencialmente combatidos pelo frutinho. E tem mais, viu? Afinal, lá se vai mais de uma década que os especialistas da Unicamp se debruçam sobre os poderes do alimento. “Pesquisa realizada com dez adultos saudáveis mostrou que a jabuticaba auxilia na redução das taxas de glicose”, ressalta o professor. Segundo Maróstica, os voluntários consumiram um preparado feito exclusivamente com cascas e, por meio de exames, foi possível mensurar a queda do açúcar circulando pelo sangue. O mesmo estudo ainda apontou um aumento de 10% nos níveis de antioxidantes em circulação. Portanto, uma prova de que as substâncias da fruta de fato passam para o organismo, favorecendo a defesa contra os radicais livres. Já na Região Sul do Brasil, os poderes da casca da jabuticaba têm encantado a farmacêutica Andréia Quatrin, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul. Além de constatar bons efeitos na glicemia e no colesterol, houve impacto positivo no fígado de animais estudados. “Observamos um aumento na produção de glutationa, substância produzida no fígado e que auxilia na proteção antioxidante”, descreve Andréia. De novo, as benditas antocianinas e também os taninos estão metidos na história. Aqui, entretanto, mais um personagem chega para incrementar o enredo em prol do corpo. “A casca da jabuticaba é rica em fibras alimentares, tanto as solúveis quanto as insolúveis”, assinala a pesquisadora da UFSM. E, entre os papéis desempenhados pelas substâncias, um dos mais importantes é limitar a absorção de gordura, o que contribui para o equilíbrio das taxas de colesterol. Elas colaboram ainda para uma resposta glicêmica gradual, fazendo com que as taxas de açúcar no sangue fiquem balanceadas. Para completar, estendem a sensação de saciedade. Mas aqui também mora uma controvérsia. Certamente alguma tia já sinalizou que a jabuticaba “tranca” o intestino. Chamamos outra fã da espécie para elucidar a sabedoria popular. “Quem não tem problemas intestinais e saboreia sem exageros dificilmente vai passar por algum aperto”, garante a nutricionista Andréa Esquivel, do Cedig — Centro de Medicina Avançada, na capital paulista. Para algumas pessoas, porém, é difícil se controlar diante da frutinha. “Quem sobe no pé come o tanto que couber na barriga. Ninguém consegue se contentar com pouco”, diverte-se Andréa. “E o resultado pode vir em forma de desconfortos, cólicas ou desarranjos”, avisa a nutricionista. Daí a associação com perrengues intestinais. CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE Na dúvida, aprecie com bom senso. A sugestão da nutricionista Renata Guirau, do Oba Hortifruti, é de até uma xícara de chá da fruta inteira, o equivalente a uma porção. Os nutrientes de cada parte da jabuticaba Casca: Ela pode ser dura de mastigar. Mas compensa: tem fibras a valer. Além disso, a estrutura lustrosa e adstringente esbanja antocianinas, grupo de pigmentos badalado por sua ação antioxidante. Polpa: O caldo interno é uma sopa de vitaminas — reúne as do complexo B e a C. Também ostenta minerais como potássio e pitadas de fósforo e ferro. Sem contar a concentração de carboidrato, que deixa tudo doce, doce. Semente: Até mesmo ela, tão desperdiçada por aí, guarda preciosidades, caso dos taninos, substâncias protetoras das células. Há ainda fibras e algumas gorduras do bem