sábado, 7 de abril de 2012


Dilma era o alvo de Demóstenes e Cachoeira (Andrei Meireles e Murilo Ramos - ÉPOCA - Via Blog do Noblat)

                                                 Foto: Do Arquivo do Blog  


A carreira política do senador Demóstenes Torres era manipulada por Carlinhos Cachoeira para ampliar seus negócios e se aproximar do Planalto


COMENTÁRIO DO BLOG:

Terrível constatação: O mandato, supostamente do futuro ex-senador Demóstenes Torres, não pertence a ele e muito menos ao povo goiano.

O senador, um autêntico fantoche, no Senado era verdadeiramente representante do contraventor Carlinhos Cachoeira e dos demais empresários que investiram em sua campanha eleitoral, sob o título eufemístico de "doação", mas que pode ser traduzido por investimento.

E quem investe planeja retorno.

E o pior: 

A volta é quase sempre através do dinheiro público. É o povo, afinal, quem paga o "pato!.

Porque, então, não rasgar essa máscara de que o financiamento publico de campanha onerará os cofres  do país, quando, na verdade, é o dinheiro desviado da saúde, da educação, da segurança, etc., etc, através de deslavada e impune corrupção que já adquire caráter sistêmico, que financia as campanhas políticas, exceto quando o candidato usa dinheiro do seu próprio bolso, como é o caso da maioria dos integrantes da bancada ruralista na Câmara dos Deputados (só um exemplo) que abriga cerca de 213 pseudo representantes do povo, pois verdadeiramente, representam a si mesmos ou no máximo, seus similares, porque seus mandatos são comprados com recursos próprios ou de outros empresários rurais, cujo objetivo primordial é a defesa de interesses corporativistas e não os dos trabalhadores do campo.

Conclui-se que são poucos os representantes do povo, no Congresso.. 

E quem, pois, são  os verdadeiros representantes da população brasileira?

Acredito que seriam aqueles que, antes da eleições não barganharam, não empenharam, não "venderam" seus mandatos, através do recebimento prévio de "doação" privada (a palavra é perfeitamente adequada) para sua campanha eleitoral.

O leitor tem notícias de que o Deputado Tiririca, o campeão de votos no país,  "vendeu" o mandato dele, antes das eleições, a troco de "doações" de campanha?

Certamente, existem mais alguém que o povo elegeu sem ser influenciado pelo poder econômico. Mas, acho que dá para contar nos dedos.   

O subtítulo desta matéria é emblemático:
"A carreira política do senador Demóstenes Torres era manipulada por Carlinhos Cachoeira para ampliar seus negócios e se aproximar do Planalto"
,
Infelizmente, o Parlamento brasileiro, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais estão repletas de "demostenes" e de representantes inautênticos. Isto já não é, apenas, trapalhadas do DEM, pois até parece "coisa do demo".

Também, não faltam outros "carlinhos cachoeiras", entre os financiadores (este é o termo mais adequado) de campanha política. 

E, sem dúvida, esta situação calamitosa vai perdurar enquanto não for instituído o funcionamento público de campanha eleitoral que é de difícil aprovação porque contraria os interesses dos "demóstenes" e "carlinhos cachoeiras".  (Edson Nogueira Paim escreveu)


Eis o teor da matéria supra referida: 
    
Como qualquer empresa, as organizações criminosas têm seus planos de sobrevivência e expansão. O grupo do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, inovou em muita coisa, mas não nesse aspecto. Cachoeira tinha negócios escusos e planos de novos empreendimentos em Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Tocantins, onde contava com a ajuda de políticos e agentes públicos, de acordo com as investigações da Polícia Federal.
Mas Cachoeira queria mais. Conversas telefônicas entre Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM, agora sem partido), gravadas com autorização judicial e obtidas com exclusividade por ÉPOCA (ouça os áudios ao fim desta reportagem), mostram que os dois planejavam se aproximar de alguma forma do Palácio do Planalto.
Numa das ligações captadas, Cachoeira orienta Demóstenes a aproveitar um convite para trocar o DEM pelo PMDB, com o propósito de se juntar à base de apoio do governo e se aproximar da presidente, Dilma Rousseff. “E fica bom demais se você for pro PMDB... Ela quer falar com você? A Dilma? A Dilma quer falar com você, não?”, pergunta Cachoeira. Demóstenes responde: “Por debaixo, mas se eu decidir ela fala. Ela quer sentar comigo se eu for mesmo. Não é pra enrolar”.
Cachoeira se empolga: “Ah, então vai, uai, fala que vai, ela te chama lá”. Como se fosse um bom subordinado, Demóstenes acata a recomendação.
Quando esse diálogo ocorreu, no final de abril de 2011, Demóstenes estava em plena negociação com caciques do PMDB, como os senadores Renan Calheiros e José Sarney, para mudar de legenda.
Um dos maiores opositores do governo – e carrasco de petistas acusados de corrupção – tencionava aderir ao governo do PT. Segundo dirigentes do PMDB, àquela altura a mudança de partido já tinha o aval do Palácio do Planalto.
Tudo nos bastidores, porque em público Demóstenes continuava oposicionista. As gravações mostram agora que um dos objetivos da radical troca de lado era estar mais bem situado para ajudar o esquema de Cachoeira.

sexta-feira, 6 de abril de 2012





Estudo mostra que a canela ajuda a combater Alzheimer

DANIELA KRESCH, ESPECIAL PARA O GLOBO
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Canela, para tempero e fins medicinais. Foto: Marcelo Carnaval Arquivo


Canela, para tempero e fins medicinais. Foto: Marcelo Carnaval Arquivo




TEL AVIV - O professor israelense Michael Ovadia transformou um trauma infantil em pesquisa de sucesso. O pivô da reviravolta é a canela, aparentemente mais do que um tempero. Segundo Ovadia, a erva aromática pode ajudar a combater uma das doenças mais misteriosas da atualidade, o Mal de Alzheimer, que afeta 18 milhões de pessoas no mundo. Há mais de 50 anos, Ovadia quase foi desclassificado num concurso de conhecimentos de Bíblia ao esquecer a resposta a uma pergunta: que ingredientes formavam o óleo sagrado usado pelos sacerdotes do Templo Sagrado de Salomão? Na última hora, se lembrou da lista, cujo ingrediente mais conhecido é a canela. Acabou tirando um respeitado segundo lugar, mas o episódio nunca saiu de sua cabeça.
Anos depois, já um renomado pesquisador do departamento de Zoologia da Faculdade de Ciências da Vida da Universidade de Tel Aviv, Ovadia decidiu pesquisar porque os israelenses antigos usavam esse óleo para limpar os artefatos sagrados do Templo e proteger seus sacerdotes de doenças causadas pelo contato com sangue devido ao sacrifício de animais. Aos poucos, foi descobrindo que a canela é capaz de neutralizar vários tipos de vírus e infecções. Mas qual não foi sua surpresa ao ousar pesquisar a eficiência da erva na inibição dos chamados oligômeros: conglomerados de proteína beta-amiloide, abundante no cérebro dos doentes de Alzheimer e acusados de causarem perda de memória em mais de 50% dos idosos com mais de 85 anos.
Ovadia liderou e um grupo de pesquisadores formado pelos professores Ehud Gazit, Daniel Segal, Dan Frankel, Anat Frydman Maor e Aviad Levin, conseguiu extrair uma substância líquida da canela que é capaz de inibir o acúmulo progressivo de agregados neurotóxicos do peptídeo beta-amiloide (A-beta) no cérebro dos indivíduos afetados. E mais do que isso: o grupo descobriu que o extrato de canela também é capaz de dissolver as chamadas fibrilas de beta-amiloides, cujo acúmulo no cérebro mata neurônios em pacientes com Alzheimer.
O estudo foi publicado na revista científica PloS ONE em janeiro e causou tanto impacto que a Universidade de Tel Aviv, que entrou com pedido de patente do extrato de canela, já deu permissão para que uma empresa privada desenvolva e distribua remédios à base de canela.
A canela, obtida da parte interna do tronco da caneleira, uma árvore nativa do Sri Lanka, já foi uma das especiarias mais valiosas do mundo. Na Idade Média, seu valor chegou a superar 15 vezes o do ouro. O motivo era seu uso não só como tempero saboroso e aroma inconfundível para fins espirituais, mas também por seus poderes medicinais. Seus compostos (acetato de cinamilo, álcool de cinamilo e cinnamaldehyde) se unem à sua composição mineral (fibra, ferro, cálcio e magnésio) para curar males.
Além dos israelenses, outras culturas milenares apontam a canela como um santo remédio. Citações do uso da erva são datadas de 4000 AC. Os egípcios a usavam para conservar a comida e como analgésico. Os chineses, contra diarreia, gripes, resfriados, indigestão e repelente de mosquistos. Na Índia, os poderes antibactericidas, antioxidantes, anti-inflamatórios e antifúngicos da erva a transformaram num dos principais compostos mediciais. Mas, até hoje, há pouca prova científica de tudo isso.
- Um dos poucos estudos concretos quanto ao poder da canela é o que provou que ela inibe o helicobater pylori, a bactéria que causa a úlcera duodenal - conta Michael Ovadia. - Mas muitas civilizações usavam ervas, plantas e outras produtos naturais contra males. O que eles usavam instintivamente, nós começamos a provar cientificamente.
Hoje, estudos apontam para os possíveis benefícios do tempero no combate a pressão alta, diabetes, herpes, acne, reumatismo, perda de memória, infecções urinárias e até mesmo alguns tipos de câncer. Funcionaria também como um anticoagulante natural indicado para mulheres grávidas e até mesmo como afrodisíaco.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/estudo-mostra-que-canela-ajuda-combater-alzheimer-2758786#ixzz1rKfZ7TZp
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