quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012


Já ouviu falar em quercetina?


Há quem diga que a quercetina é a mais promissora substância para a prevenção e o tratamento de uma lista de doenças. E o melhor: dá para tirar proveito dela comendo maçã, cebola ou brócolis. Conheça aqui os seus poderespor Paula Desgualdo
design Darlene Cossentino
fotos Alex Silva
Na natureza, essa molécula protege as plantas contra os danosos raios ultravioleta e ainda despacha vírus e bactérias para bem longe. No nosso corpo — surpresa! —, ela faz isso e muito mais. Mas durante anos a QUERCETINA teve sua popularidade apagada por outras substâncias. Permaneceu, por exemplo, à sombra do festejado RESVERATROL, o antioxidante que dá prestígio ao vinho tinto. Na verdade, ela é tão ou mais eficaz do que seu primo na tarefa de defender as células contra o desgaste do dia a dia.
 "O vinho tinto, aliás, CARREGA MAIS quercetina do que resveratrol", revela Selma Sanches Dovichi, professora de nutrição da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, no interior de Minas. 
Só que, segundo a especialista, o resveratrol é mais fácil de quantificar. Por esse motivo, teria ganhado lugar de destaque entre os SUPERNUTRIENTES.. 

A tímida divulgação da quercetina, no entanto, não fez com que ela deixasse de ser minuciosamente estudada. Ao contrário. "Não é de hoje que cientistas pesquisam suas propriedades", conta Selma. 
Entre os experts, a mais conhecida característica é justamente sua POTENTE ATIVIDADE ANTIOXIDANTE, isto é, aquela capacidade de anular os radicais livres, moléculas que prejudicam as células. 
"Uma pequena dose da substância já apresenta um rendimento bastante elevado", afirma a farmacêutica Rúbia Casagrande, professora da Universidade Estadual de Londrina, no interior do Paraná. Ela verificou essa particularidade em um experimento com camundongos: uma solução com 1% de quercetina aplicada na pele dos roedores foi capaz de barrar os malefícios dos raios solares. 

"Outros estudos mostram que o efeito antioxidante é evidente não apenas na pele
mas em TODO O CORPO", acrescenta Rúbia. 
Para garantir essa proteção, basta investir em alimentos ricos no nutriente (veja nas próximas páginas quais são as principais fontes). 
Apesar de o organismo ABSORVER POUQUISSIMO da quercetina que ingerimos, pequenas porções são suficientes para trazer benefícios — um sinal de que vale a pena investir nela. 

Trabalhos apontam que esse composto do GRUPO DOS FLAVONÓIDES ainda ajuda a preservar o CÉREBRO E CORAÇÃO, além de manter o 
sSISTEMA IMUNOLÓGICO a postos.
Sem falar que blinda o organismo contra o CÂNCER,. "A quercetina tem um papel decisivo na prevenção de doenças, principalmente as NEURODEGENERATIVAS", observa a nutricionista Vanderlí Marchiori, da Associação Paulista de Nutrição
A seguir, você verá o que dizem novas descobertas sobre esse ingrediente e entenderá de vez por que ele merece espaço na dieta. 

Diz um ditado americano que COMER UMA MAÇÃ POR DIA é a receita ideal para manter-se DISTANTE DO CONSULTÓRIO MÉDICO.
.Diversos estudos já provaram que não se trata apenas de uma crença popular. E adivinhe o que aparece aos montes na maçã? 
Ela mesmo, a QUERCETINA. 
Esse POLIFENOL pode evitar que o seu corpo fique à mercê de bactérias oportunistas, como a Staphylococcus aureus, que é a vilã de alguns problemas respiratórios. Foi o que revelou um trabalho realizado na Universidade Estadual Paulista, em Araraquara, no interior de São Paulo. 
"A quercetina reduziu em até 70% o crescimento desses micro-organismos em seres humanos", relata a biomédica Mariana Santoro, a autora do estudo. "Isso porque ela diminui sua atividade tóxica sobre as células", explica. 

Os vírus que também se cuidem. Cientistas italianos acabam de usar um extrato do nutriente para aumentar a resposta imune de células infectadas por um desses tipinhos, o herpes. Alergias e inflamações aumentam a lista de problemas que essa substância é capaz de afastar. Nos últimos dois anos, comprovouse que quem sofre de asma e bronquite pode respirar mais aliviado com seu auxílio. E as vantagens não param por aí.

domingo, 26 de fevereiro de 2012


Milho: grão concentra luteína e zeaxantina, substâncias relacionadas à proteção contra catarata e degeneração macular

Milho: grão concentra luteína e zeaxantina, substâncias relacionadas à proteção contra catarata e degeneração macular
Uma recente pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revelou que o milho e seus derivados também são importantes para proteger contra doenças degenerativas oculares, além de alimentos como a cenoura, rica em betacaroteno. O estudo foi realizado na Faculdade de Engenharia de Alimentos com milho cozido e in natura, e com derivados como farinha, fubá, farinha pré-cozida, polenta frita e cozida, curau e pamonha.

De acordo com a engenheira Giovanna Pisanelli Rodrigues de Oliveira, autora da pesquisa, entre os mais de cem alimentos já analisados no Brasil, o milho é o único que concentra em quantidades significativas as substâncias luteína e zeaxantina, carotenóides relacionados à proteção contra a catarata e a degeneração macular associada à idade. Quanto maior a ingestão de alimentos ricos nesses carotenóides, menor a probabilidade de desenvolver tais doenças porque o acúmulo desses carotenóides acontece seletivamente na região central da retina.

A luteína é encontrada em abundância nas folhas verdes e a zeaxantina na fruta pequi e em algumas variedades de abóboras.

O milho é uma das únicas fontes de ambos carotenóides. Dentre os produtos analisados (milho in natura, milho cozido, milho enlatado, polentas frita e cozida, curau e pamonha) por cromatografia líquida de alta eficiência, o milho enlatado apresentou, em geral, os maiores teores de carotenóides (0,56 a 4,12 mg/g de luteína, 7,10 a 22,90 mg/g de zeaxantina, 0,60 a 4,90 mg/g de betacriptoxantina e 0,13 a 3,45 mg/g de betacaroteno). O milho in natura e o milho cozido, diferentemente dos outros produtos analisados, não apresentaram como carotenóide majoritário a zeaxantina e sim a luteína (3,37 a 5,29 _g/g e 2,79 a 5,47 para milho in natura e cozido, respectivamente).

Os teores de carotenóides das polentas frita e cozida, curau e pamonha foram muito baixos. As farinhas e cereais matinais a base de milho, também analisados, apresentaram, em geral, a zeaxantina como carotenóide majoritário, seguido pela luteína. Os pró-vitamínicos betacaroteno e betacriptoxantina apareceram em pequenas concentrações. Os teores de luteína e zeaxantina (mg/g) variaram, respectivamente, de 1,52 a 6,54 e de 2,93 a 15,01 para farinhas derivadas de milho, e de 1,83 a 4,88 e de 7,54 a 16,24 para cereais matinais. Houve variação significativa entre marcas do mesmo produto, mas pequenas variações entre lotes da mesma marca.

NEWS.MED.BR, 2007. Milho: grão concentra luteína e zeaxantina, substâncias relacionadas à proteção contra catarata e degeneração macular. Disponível em: . Acesso em: 13 fev. 2012.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Kiwi para diminuir o risco da doença de Parkinsonimagem de Gislaine Rabelo
kiwi-para-diminuir-risco-da-doença-de-Parkinson2




Kiwi para diminuir o risco da doença de Parkinson é baseado num estudo feito por cientistas japoneses. Essa propriedade do kiwi como fruta medicinal vem da quantidade de polifenóis, um antioxidante natural.
Com seu largo histórico como fruta saudável, o kiwi concentra um grande número de nutrientes naturais, vitaminas e minerais.

As análises feitas à esta fruta a elevam ao status de super fruta, tão nutritiva quanto as laranjas, maçãs e tangerinas.
Tem sido descoberto que o kiwi pode ser muito mais útil, e muito mais saudável que os vegetais folhosos verdes, tão aclamados pelo seu alto poder antioxidante, como o espinafre e o brócolis.
Num estudo científico feito junto à voluntários, as pessoas foram convidadas a consumir três kiwis por dia por algumas semanas. Após esse tempo, foram submetidos à teste de urina, afim de verificar se houve alteração, ou como foi a alteração no número de oxidantes no organismo de cada um.
A maioria passou a ter alta concentração.
Os antioxidantes funcionam como escudo natural no corpo, e a alta concentração proporcionada pelo kiwi, o coloca como grande aliado na prevenção da Doença de Parkinson.

Esse benefício se estende a Doença de Alzheimer.
O kiwi também seria uma excelente fruta medicinal no combate à insuficência cardíaca, ao câncer, e à arterosclerose.
É muito mais rico em vitamina C que uma laranja, e também é fonte de vitamina E, tem maior concentração de potássio que uma banana, contém fibras, magnésio e manganês, além de beta caroteno.
Todas essas propriedades juntas fazem com que o kiwi, basicamente, proteja o organismo da maioria dos danos oxidativos que as células possam sofrer, protegendo nosso DNA contra desequilíbrios, mutações e degeneração. Situações, que juntas, ou isoladas, podem resultar na Doença de Parkinson.

TAGS

imagem de Gislaine Rabelo
PUBLICADO POR:Gislaine Rabelo